DOOM (2016) – Análise

DOOM (2016), desenvolvido pela id Software e publicado pela Bethesda Softworks, marcou um renascimento significativo para a icônica franquia de jogos de tiro em primeira pessoa. Desde o seu lançamento em maio de 2016, o jogo foi amplamente aclamado tanto por críticos quanto por jogadores, conseguindo reviver a essência dos jogos clássicos dos anos 90, mas com uma abordagem moderna que elevou o padrão para o gênero.

Mecânicas de Jogo e Novidades

Uma das maiores inovações introduzidas por DOOM (2016) foi o conceito de combate “push-forward” (avançar para atacar), que incentivava os jogadores a se manterem em movimento constante e a adotar uma abordagem agressiva para enfrentar hordas de inimigos. Ao contrário de muitos outros jogos de tiro que incentivam a busca por cobertura, DOOM empurra os jogadores para o combate corpo a corpo, recompensando-os com saúde e munição ao derrotar inimigos de maneira brutal.

Execuções e Glory Kills

Uma mecânica central é o sistema de “Glory Kills (Execuções Gloriosas)“, que permite aos jogadores executar inimigos de forma violenta quando estão enfraquecidos. Essas execuções não apenas oferecem uma experiência visualmente satisfatória, mas também são fundamentais para a jogabilidade, já que a realização dessas ações garante recompensas imediatas, como aumento de saúde e munição, mantendo o ritmo frenético do jogo.

Habilidades da Personagem e Customizações

O Doom Slayer, personagem principal, é uma máquina de combate incrivelmente ágil e poderosa. Ao longo do jogo, os jogadores têm a oportunidade de melhorar suas habilidades por meio de um sistema de “Praetor Suit Tokens (Ficha de Pretor)“, que permite personalizar e melhorar atributos como resistência a danos, habilidades de exploração e eficiência de combate. Além disso, há runas que podem ser adquiridas mediante desafios específicos, oferecendo vantagens extras, como a possibilidade de executar inimigos de uma distância maior ou aumentar a velocidade de movimentação após um “Glory Kill“.

Armas e Modificações

O arsenal de armas em DOOM é um espetáculo à parte. Cada arma pode ser aprimorada com diferentes mods, que oferecem novas formas de usá-las em combate. Por exemplo, a Espingarda de Caça pode ser equipada com um mod de granada explosiva ou um tiro carregado de maior potência, enquanto a icônica BFG-9000 continua sendo uma ferramenta devastadora contra grandes grupos de inimigos. A habilidade de alternar entre mods e adaptar a estratégia de combate conforme necessário adiciona uma camada extra de profundidade à jogabilidade.

Design de Níveis e Atmosfera

O design de níveis é outra área em que DOOM brilha. Os ambientes são vastos, intricados e recheados de segredos, incentivando a exploração. O jogo também captura perfeitamente a atmosfera de horror e desespero, com uma trilha sonora pesada composta por Mick Gordon, que complementa o ritmo acelerado da jogabilidade e aumenta a imersão.

Desempenho Técnico e Gráficos

Graficamente, DOOM (2016) é um deleite visual. O jogo utiliza o id Tech 6, que permite uma renderização fluida e detalhada, mesmo durante os momentos mais intensos de combate. A taxa de quadros por segundo é estável, e o jogo roda suavemente em uma variedade de configurações de hardware, o que foi um ponto positivo muito elogiado no lançamento.

Conclusão

DOOM (2016) é um retorno triunfante para a franquia, combinando a nostalgia dos jogos clássicos com mecânicas modernas e inovadoras. A jogabilidade frenética, o design de níveis inteligentes e as novas mecânicas de combate fazem dele uma experiência obrigatória para qualquer fã de jogos de tiro em primeira pessoa. Minha nota para o jogo é 9.5/10. A ligeira dedução na nota se deve à falta de variedade em alguns aspectos dos inimigos e ao enredo que, embora eficaz, poderia ter sido mais desenvolvido. No entanto, esses são detalhes menores em um jogo que de outra forma é quase impecável.

Nota Final: 9,5/10

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